Odin é uma divindade presente na religiosidade nórdica e germânica, sendo conhecido como o Pai de Todos e considerado um deus guerreiro e mágico.
Odin é uma divindade de origem germânica e nórdica, sendo fortemente associado com os nórdicos da Era Viking. Era o principal deus do panteão nórdico, sendo também reconhecido como o mais sábio e mais poderoso deles. Era conhecido como o Pai de Todos e considerado o deus da poesia, da morte, da guerra, das runas, etc.
Era conhecido como o criador do mundo, residindo em seu palácio em Asgard. Possuía uma lança, sendo representado como um velho de barba e cabelo grisalho. Odin era conhecido por ser profundamente sábio, tendo oferecido seu olho pelo conhecimento de todas as coisas. No Ragnarök lutaria contra Fenrir, sendo devorado pelo lobo gigante.
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Odin é uma divindade presente na religiosidade dos nórdicos da Era Viking.
Odin é, no entanto, uma divindade de origem nórdica e germânica, sendo conhecido como Wutan entre os germânicos.
Era conhecido por ser um deus guerreiro, que dominava o poder mágico e detinha grande conhecimento.
Era filho de Borr e Bestla, sendo um dos criadores do mundo.
No Ragnarök, lutou contra Fenrir e foi devorado pelo lobo gigante.
Odin é uma divindade de origem germânica e nórdica, sendo conhecido como o principal deus do panteão nórdico e sendo uma divindade bastante popular durante o período da Era Viking, período da expansão territorial dos vikings a partir de suas navegações. Odin é a forma pela qual os vikings conheceram esse deus, mas ele possuía outros nomes em outros idiomas:
Wöden (anglo-saxão);
Woden (saxão antigo);
Wodan (francônico antigo);
Wutan (antigo alto alemão).
Diversos pesquisadores apontam que Odin era uma figura complexa dentro da religiosidade viking e germânica, sendo conhecido como o chefe dos deuses na mitologia nórdica e, por isso, chamado de “Pai de Todos”. Além disso, Odin era conhecido como o deus da poesia, da morte, da guerra, das runas, além de ter uma ligação muito forte com o comércio e os ventos.
O nome de Odin é derivado de ódr, termo que é traduzido como furor no idioma latino. Esse significado ressalta algumas das atribuições de Odin, considerado o responsável pelo movimento furioso do mar e o deus da excitação, êxtase. Os mitos nórdicos ressaltam que ele era um deus temperamental e de comportamento inconstante.
Odin também é conhecido por sua imensa sabedoria e por possuir apenas um olho. As representações tradicionais de Odin o descrevem como um homem velho, de cabelo e barba grisalhos. Fazia parte do clã dos aesires, o grupo de deuses nórdicos que residia em Asgard. Odin vivia em seu palácio, chamado Valaskjálf.
Na mitologia nórdica, Odin é filho de Borr e de Bestla, uma giganta. Ele tinha dois irmãos chamados Vili e Vé, e juntos foram os responsáveis por criar o mundo. Odin, Vili e Vé conseguiram matar Ymir, um gigante primordial que já existia, usando o corpo dele para criar o mundo. A carne de Ymir foi usada para fazer a terra, o sangue criou o mar e as águas, dos ossos criaram os rochedos, as pedras foram criadas dos dentes, e ossos quebrados e o crânio de Ymir foram usado para construir os céus.
Em seguida, Odin e seus irmãos criaram os dois primeiros seres humanos: Askr e Embla. Os dois foram criados por meio de duas árvores. Em seguida, os dois humanos receberam uma morada para residir em Midgard. Odin ficou conhecido por possuir uma obsessão pelo conhecimento, e isso fez com que ele optasse por abrir mão de um de seus olhos para beber no poço da sabedoria para adquirir todo o conhecimento existente.
O destino de Odin estava selado para o seu fim. Durante o Ragnarök, o crepúsculo dos deuses, uma grande batalha final aconteceria, e Odin travaria uma luta com Fenrir, o lobo gigante filho de Loki. Os contos nórdicos contam que Odin seria devorado por Fenrir, sendo vingado por Vidar, um de seus filhos.
Odin ficou marcado por ter tido um grande número de filhos com diferentes mulheres. Ele teve três casamentos diferentes, dos quais nasceram diversos filhos:
do seu casamento com Jord, nasceram Thor e Meili;
do seu casamento com Gridr, nasceu Vidar;
do seu casamento com Frigg, nasceram Bragi, Týr, Balder, Heimdall, Hermod e Hoder.
Odin ainda teve Vali, filho de uma relação com Rind. Algumas versões contam que Bragi não era filho de Odin com Frigg, mas, sim, filho de Odin com Gunnlod.
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Odin é conhecido como um deus guerreiro, mas que, além disso, é principalmente conhecido por sua sabedoria. Isso se explica nos mitos nórdicos por dois motivos:
Sacrificou seu olho para beber da fonte de Mimir e obter toda a sabedoria e conhecimento existente.
Empalou-se com sua lança chamada Gungnir e se enforcou, mantendo-se pendurado por nove dias para obter o conhecimento das runas.
Odin era conhecido também como um grande conhecedor de magia, sendo considerado um mágico poderoso.
O culto a Odin era tradicional entre os nórdicos. Embora o seu culto não fosse o mais popular, estava espalhado por toda a região de influência dos nórdicos e germânicos. Odin era, de fato, o deus mais poderoso e mais importante do panteão nórdico, mas o culto a Thor era muito mais popular que o de Odin.
Isso significa, portanto, que o culto a Odin era extremamente popular entre a aristocracia nórdica. Os atributos de Odin faziam com que ele fosse diretamente relacionado com essa nobreza, principalmente pelo fato de ele ser uma divindade guerreira – a elite nórdica tinha uma forte ligação com a guerra.
Era comum que sacrifícios humanos fossem realizados a Odin, principalmente antes de conflitos. Os nobres e guerreiros vikings consideravam-se descendentes de Odin, o que reforça a ligação desse deus com essas classes sociais. Até o presente momento, os historiadores encontraram evidências de culto a Odin na Noruega, Suécia e Dinamarca, enquanto não são conhecidas evidências de culto a Odin na Islândia, por exemplo.
Odin se enforcou para obter conhecimento sobre as runas nórdicas. A mitologia nórdica conta que Odin realizou o seu próprio sacrifício ao ferir-se com a própria lança e, em seguida, se enforcar, pendurando o seu corpo na Yggdrasil, a árvore que conectava os nove mundos na cosmogonia nórdica. O corpo de Odin ficou pendurado na Yggdrasil durante nove dias, período no qual ele não bebeu e não comeu nada.
Depois de nove dias pendurado, Odin entendeu o segredo das runas, adquirindo diversas habilidades, incluindo habilidades mágicas, podendo assumir qualquer aparência e manusear os ventos, por exemplo.
Os pesquisadores interpretam Odin de diferentes maneiras e como um personagem multifacetado. De maneira geral, ele é considerado um deus:
guerreiro;
sábio;
com grandes poderes mágicos;
infiel (principalmente no que se refere a mulheres).
Odin tinha um cavalo de oito patas chamado Sleipnir.
Odin tinha dois corvos, chamados Hugin e Munin, que viajavam pelos nove mundos, contando a ele tudo o que estava acontecendo.
Odin era conhecido por se disfarçar de velho, vagando pelo mundo como andarilho.
Fontes
LANGER, Johnni (org.). Dicionário de mitologia nórdica: símbolos, mitos e ritos. São Paulo: Hedra, 2015.
STURLUSON, Snorri. Edda em prosa: Gylfaginning e Skáldskaparmál. Belo Horizonte: Barbudânia, 2015.