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Thor

Thor era o deus mais popular da religiosidade nórdica durante o período da Era Viking, conhecido por ser o deus mais poderoso entre os deuses nórdicos.

Thor era considerado o deus mais poderoso pelos nórdicos e era o mais popular na Era Viking. Thor era considerado o deus mais poderoso pelos nórdicos e era o mais popular na Era Viking.

Thor era o deus mais popular dos nórdicos na Era Viking, que se estendeu de 793 a 1066, sendo associado com os trovões, as tempestades e a agricultura. Era filho de Odin e considerado o deus mais poderoso de todos, sobretudo quando usava seu martelo conhecido como Mjölnir. Na mitologia nórdica, Thor faleceria quando lutasse com Jörmungandr, a serpente gigante.

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Resumo sobre Thor

  • Thor era o deus mais popular entre os nórdicos na Era Viking.

  • Era associado com fenômenos da natureza, como os trovões, as marés e as tempestades.

  • Possuía três acessórios que reforçavam o seu poder: o martelo Mjölnir, o cinto Megingjörd e as luvas Járnglófar.

  • Era conhecido como matador de gigantes.

  • No Ragnarök, lutaria contra Jörmungandr, a serpente gigante. Mataria a serpente, mas seria vítima de seu veneno.

História de Thor

Thor, deus nórdico do trovão, do céu, das tempestades e da agricultura, é um dos deuses que fazem parte da mitologia nórdica. É conhecido por ser o deus mais popular dos nórdicos no período conhecido como Era Viking, que se estendeu de 793 a 1066. Esse período foi o auge das expedições realizadas pelos vikings no norte da Europa.

Os nórdicos reconheciam Thor como:

  • o guardião de Midgard, a terra do meio, o local onde os seres humanos viviam.

  • o guardião de Asgard, local onde alguns dos deuses nórdicos residiam.

Thor era filho de Odin com Jörd, sendo que seu pai era reconhecido como o deus mais sábio e era chamado de “pai de todos”. Apesar de ser reconhecido como um popular deus nórdico, Thor era uma divindade derivada da cultura germânica, sendo reconhecido como Donar entre os germânicos e tido por eles como deus do trovão. Entretanto, existiam deuses similares a Thor em diversas culturas do norte da Europa no mesmo período.

Thor era um exímio matador de gigantes, considerado o mais poderoso de todos os deuses nórdicos. Sua força era manifestada pelos acessórios que usava em batalha:

  • o seu martelo, chamado de Mjölnir;

  • o cinto que dobrava as suas forças e era chamado de Megingjörd;

  • as luvas de ferro que permitiam que ele utilizasse o martelo. As luvas eram chamadas de Járnglófar.

Os nórdicos acreditavam que o som do trovão era na verdade o som do martelo de Thor batendo em algum local. Thor, que possuía duas cabras que puxavam sua carroça quando ele estava em viagem, também era visto como o senhor das cabras, e isso se deve ao fato de que as cabras, chamadas Tanngrísnir e Tanngnjóstr, eram sacrificadas por Thor para fornecer-lhe alimento e por sempre ressuscitarem no dia seguinte.

Thor se casou duas vezes. Sua primeira esposa se chamava Járnsaxa, enquanto a segunda era Sif. Járnsaxa era uma giganta, enquanto Sif era identificada com a fertilidade do plantio de grãos. Ao todo, Thor teve quatro filhos: Módi, Magni, Lorride e Thrúd.

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Adoração a Thor

O martelo Mjölnir era um dos símbolos da grande força de Thor.

Como mencionado, Thor era o deus mais popular entre os nórdicos, e a realização de preces a ele era comum. Entretanto, é importante mencionar que o culto a Thor era realizado principalmente pelas pessoas das classes mais baixas, sobretudo entre os camponeses.

Thor era evocado para diversas ações naquela sociedade. Os votos de casamento, por exemplo, eram realizados em meio a invocações a seu nome. Ademais, preces eram feitas a Thor quando as pessoas viajariam pelo mar, quando iriam a batalhas e para inúmeras outras ocasiões.

Além disso, os nórdicos associavam Thor a determinados fenômenos da natureza, como as marés, as tempestades e os trovões. Assim, os pedidos de proteção em viagens pelo mar faziam total sentido na religião nórdica, uma vez que as marés e as tempestades eram associadas a esse deus na cultura desse povo.

Os historiadores identificaram que durante determinado período da Era Viking, se tornou bastante comum que os nórdicos utilizassem pingentes que tinham o martelo de Thor em referência a esse deus. Os estudiosos entenderam essa ação como uma resposta dos nórdicos pagãos à crescente influência do cristianismo naquela sociedade, sobretudo a partir do século XI.

Além dos pingentes, existiam estatuetas de Thor que ficavam armazenadas em templos religiosos importantes da religião pagã dos nórdicos, como no templo de Uppsala.

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Morte de Thor

Como vimos, os nórdicos reconheciam Thor como um deus matador de gigantes, e existem inúmeras menções a isso nos mitos. Thor teve diversas lutas com gigantes, e suas vitórias o destacavam como o deus mais poderoso de todos. Outro grande inimigo de Thor, além dos gigantes, era a serpente gigante chamada Jörmungandr.

Essa serpente era filha de Loki, personagem presente na mitologia nórdica que gera controvérsias. Como pontua o historiador Johnni Langer|1|, alguns estudiosos entendem Loki como um deus, enquanto que outros o consideram apenas um gigante que residia entre os deuses. Jörmungandr era filha de Loki com a giganta Angrboda.

Os nórdicos acreditavam que Jörmungandr era uma portadora do caos. Ela era reconhecida por suas dimensões gigantescas: a serpente era tão grande que seu cumprimento circundava todo o mundo e ela poderia morder a própria cauda. Um mito nórdico narra um episódio em que Thor pescou a serpente enquanto estava em viagem.

A mitologia nórdica conta que Thor estava predestinado a lutar contra a serpente gigante na batalha final que determinaria o fim do Universo e o crepúsculo dos deuses. Esse evento é conhecido como Ragnarök, um acontecimento catastrófico em que o Universo conhecido seria destruído e um novo renasceria com novos deuses, sendo que alguns sobreviveriam à catástrofe.

Durante o Ragnarök, Thor lutaria contra a serpente gigante e, durante a luta, ele mataria Jörmungandr, mas morreria por causa do efeito de seu veneno.

Notas

|1| LANGER, Johnni. Thor. In.: LANGER, Johnni (org.) Dicionário de Mitologia Nórdica: Símbolos, mitos e ritos. Hedra: São Paulo, 2015, p. 281.

Por Daniel Neves Silva

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