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História e a Química do pão de queijo

Conheça a História e a Química do pão de queijo e, ao final, confira a receita de sua produção!

Os pães de queijo são apreciados em vários países Os pães de queijo são apreciados em vários países

Quem não gosta de comer um pão de queijo? Provavelmente, você e muitas pessoas que conhece apreciam muito esse alimento. Independentemente da origem e da data em que o primeiro pão de queijo foi produzido, o que importa é que ele é muito consumido e está sempre à nossa disposição, seja na padaria, seja em nossas casas. Todavia, você conhece a origem dessa iguaria tão consumida diariamente? E sobre a química do pão de queijo? Vamos conhecer tudo sobre esse alimento?

A verdade é que a origem do pão de queijo não é certa. Existe apenas uma especulação de que ele tenha sido feito pela primeira vez em fazendas localizadas na região de Minas Gerais, por volta do século XVIII. Essa especulação é feita porque, nessa época, os senhores das fazendas tinham o hábito de consumir pão, mas a farinha de trigo necessária para fazê-lo não era tão facilmente encontrada no Brasil.

Como nessa época o Brasil não produzia trigo — que, por ser importado, era muito caro, demorava demais para chegar e nem sempre tinha boa qualidade —, as cozinheiras tinham que se virar para fazer o pão de seus senhores. A alternativa que elas tinham era o polvilho, que era muito produzido aqui porque o país sempre foi um grande produtor de mandioca.

Nessa mesma época, houve uma grande sobra de estoques de queijo em Minas Gerais e eles começaram a endurecer com o tempo (famoso queijo curado). Para não desperdiçá-lo, ele passou a ser ralado e adicionado à receita do pão convencional. Essa, então, seria a história de origem do famoso pão de queijo.

Além da sua história, a química presente no pão de queijo também é muito interessante. São várias as substâncias químicas presentes nesse alimento, como:

  • Sais minerais (importantes para o bom funcionamento do organismo);

  • Carboidratos (componentes que participam da produção de energia para o organismo);

  • Proteína (participa da formação de estruturas musculares, entre outras funções);

  • Lipídios (atuam como reserva energética para o organismo, entre outras funções);

  • Água (componente importante para o bom funcionamento das células, entre outras funções)

  • Vitaminas (componentes importantes para o bom funcionamento do organismo).

As substâncias químicas mencionadas estão presentes nos seguintes ingredientes utilizados para fazer o pão de queijo:

  • polvilho

  • ovos

  • leite

  • óleo

  • queijo

Confira agora a receita do delicioso pão de queijo:

OBS.: Como o pão de queijo necessita de aquecimento para ser produzido, é imprescindível que você realize os passos da receita com a supervisão de um adulto para evitar acidentes.

  • 1 quilograma de polvilho (pode ser doce ou azedo);

  • 7 ovos;

  • 1 quilograma de queijo ralado;

  • 200 mL de óleo de soja;

  • 200 mL de leite;

Que tal seguir as etapas a seguir e preparar o seu pão de queijo? Siga os passos e bom apetite:

OBS.: Jamais mexa no fogão sem o auxílio de um adulto e, para o preparo da receita, sempre utilize, de preferência, luvas grossas de proteção para evitar queimaduras com o leite e o óleo.

1o) Coloque em uma panela o leite e o óleo. Leve ao fogo e aqueça até levantar fervura;

2o) Adicione todo o polvilho em uma tigela grande e despeje o conteúdo que foi aquecido no fogão sobre ele. Com o auxilio de uma colher, misture muito bem;

3o) Quando a mistura não mais estiver tão quente, adicione um ovo e misture a massa com as mãos até que ele seja todo misturado. Repita o procedimento com os outros ovos um a um;

4o) Adicione todo o queijo ralado e continue misturando até tudo ficar homogêneo.

OBS.: Caso a massa fique endurecida, você pode adicionar um pouco de água para torná-la mais macia.

5o) Agora basta enrolar os pães de queijo do tamanho que preferir. Caso a massa esteja muito grudenta, passe um pouco de óleo nas mãos para ajudar a enrolar.

6o) Por fim, basta aquecer o forno a 180 oC e colocá-los para assar.

É necessário adicionar o óleo quente ao polvilho para que, ao entrarem em contato, o polvilho seja queimado (escaldado). Isso é necessário porque o polvilho é uma fécula (farinha) e, ao ser queimada, a maltose (carboidrato presente na farinha) transforma-se em glúten, levando a uma menor agressão do trato gastrointestinal, além de favorecer a homogeneização de toda a mistura.

Por Me. Diogo Lopes Dias

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