De acordo com a intensidade com que são pronunciados os monossílabos se classificam em átonos e tônicos. Em apenas um clique você irá conhecê-los!
Falar sobre os monossílabos não representa nenhuma novidade para você, não é verdade? Sim, pois como você sabe, os monossílabos são aquelas muitas palavras que existem na Língua Portuguesa constituídas de apenas uma sílaba.
Mas além dessa característica há aquela que se refere à intensidade pela qual nós pronunciamos os monossílabos, podendo ser de forma mais intensa ou mais fraca. Assim, dependendo dessa forma, eles se classificam em monossílabos átonos e monossílabos tônicos. Vamos então conhecer sobre as características de cada um deles, para que possamos cada vez mais nos tornar verdadeiros conhecedores da nossa língua materna, ok?
Os monossílabos se classificam em átonos e tônicos
Comecemos primeiramente pelos tônicos. Eles, por sua vez, não dependem de ninguém (no bom sentido, é claro). Quando dizemos que são assim é porque não precisam se apoiar em nenhuma outra palavra para revelar seu valor fonético. Só lembrando que quando se fala em “fonético” logo temos a ideia de se tratar do som que apresentam, certo? Por isso, ao conhecê-los, relembramos daquelas regrinhas de acentuação, uma vez que são assim representados:
Os terminados em:
-a(s): chá, pá, lá, cá...
-e(s): ré, fé, pé, vê, crê...
-o(s): nó, dó, só, nós, pó...
Já os monossílabos átonos já não se mostram assim tão independentes, uma vez que eles precisam de uma outra palavrinha para se apoiar. Então, quando isso acontece, percebemos mais o som dela do que o som da palavra monossílaba, propriamente dita. Vamos conhecer alguns deles?
O(s), a (s), me, te, se, lhe, nos, de, em, que, etc.
Para que fique ainda mais claro, vejamos como se apresentam dentro da oração:
Você está triste por quê?
O que fiz para te deixar assim?
Percebemos que no primeiro exemplo há um monossílabo que se apresenta como tônico (quê). Já no segundo temos dois monossílabos átonos, pois “que” e “te” parecem estar ligadinhos aos verbos “fiz” e “deixar”, pois ao pronunciarmos a oração por completo o som que mais ouvimos é exatamente o deles, concorda? Pois bem, por isso são assim classificados.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras