Aprenda a diferenciar o desenvolvimento direto e indireto em animais e conheça alguns exemplos!
Os organismos, quando nascem, nem sempre possuem características semelhantes às de seus pais. Algumas vezes são tão distintos que parecem que são de espécies diferentes. Apesar disso, existem alguns seres vivos que nascem bem semelhantes ao adulto, restando-lhes apenas o crescimento.
Essas semelhanças e diferenças ao nascer permitem a classificação do desenvolvimento animal em dois tipos: desenvolvimento direto e desenvolvimento indireto.
→ O que é o desenvolvimento direto?
No desenvolvimento direto, um organismo nasce muito semelhante ao indivíduo adulto. O seu corpo não sofre modificações extremas, havendo, principalmente, o crescimento do organismo. Como exemplo de organismos com desenvolvimento direto, podemos citar as aves e os mamíferos.
→ O que é desenvolvimento indireto?
No desenvolvimento indireto, o organismo, ao nascer, é completamente diferente do adulto. No seu desenvolvimento, ele sofre diversas modificações, inclusive mudança de habitat em algumas espécies.
Os dois exemplos mais conhecidos de desenvolvimento indireto são a borboleta e os anfíbios, como o sapo. Nesse último caso, a mudança é tão radical que os indivíduos jovens (girinos) não possuem pernas e vivem na água, e os adultos não possuem brânquias, vivem no ambiente terrestre e possuem pernas. Nesse caso, é possível perceber mudanças na anatomia, no habitat e até mesmo na alimentação. As mudanças que ocorrem nos organismos que apresentam desenvolvimento indireto são chamadas de metamorfose.
Os sapos passam por metamorfose durante seu desenvolvimento
→ Desenvolvimento em insetos
Podemos classificar os insetos, de acordo com o seu desenvolvimento, em ametábolos, hemimetábolos ou holometábolos.
Ametábolos: são aqueles que não sofrem metamorfose, ou seja, possuem desenvolvimento direto. Exemplo: traças.
Hemimetábolos: são aqueles que apresentam uma metamorfose parcial, sem grandes modificações, as quais acontecem de maneira gradual. Como exemplo, podemos citar o gafanhoto. Nesse animal, observa-se a ausência de asas nos indivíduos jovens (ninfas).
Holometábolos: são aqueles que sofrem metamorfose completa, ou seja, mudanças drásticas em seu desenvolvimento. Como exemplo, podemos citar a borboleta, que passa pela fase de ovo, larva, pupa e adulto.
Por Ma. Vanessa dos Santos