Água potável é aquela que não oferece risco à saúde humana e está, portanto, própria para o consumo. Infelizmente, milhões de pessoas no planeta não têm acesso a ela.
Água potável é o nome que se dá à água própria para o consumo humano, ou seja, a água que não oferece nenhum risco à saúde. As características básicas da água potável são não possuir cor, gosto ou cheiro.
Em algumas situações, a água pode apresentar essas características quando a observamos a olho nu e mesmo assim possuir substâncias e/ou micro-organismos que podem ser responsáveis por causar doenças nos seres humanos. Por isso, o tratamento de água é um processo extremamente importante e essencial para toda a população.
Infelizmente, nos dias atuais, nem todas as pessoas possuem acesso à água de qualidade, estando expostas a doenças como a cólera, hepatite A e giardíase.
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A água potável não oferece riscos à saúde humana.
As características básicas de uma água potável são não possuir cor, gosto ou cheiro.
A olho nu não é possível determinar se uma água é potável ou não.
Um tratamento convencional inclui as etapas de coagulação e floculação, decantação, filtração, desinfecção e fluoretação.
A ingestão de água imprópria para consumo pode provocar doenças.
Infelizmente milhões de brasileiros não possuem acesso à água própria para o consumo.
A água potável é a água que se apresenta própria para o consumo humano, ou seja, aquela que não apresenta características que podem fazer mal à saúde humana. De acordo com a Portaria n.º 518, de 25 de março de 2004, do Ministério da Saúde, a água potável é definida como:
“água para consumo humano cujos parâmetros microbiológicos, físicos, químicos e radioativos atendam ao padrão de potabilidade e que não ofereça riscos à saúde.”
As características básicas de uma água potável são não possuir cor (incolor), gosto (insípida) ou cheiro (inodora). Entretanto, mesmo que a água apresente essas características, não podemos afirmar que ela está própria para consumo sem realizar uma análise cuidadosa, avaliando suas características físicas, químicas, biológicas e radioativas.
Há uma série de parâmetros que devem ser obedecidos para que a água possa ser considerada potável. Alguns dos critérios a serem considerados são:
presença de coliformes totais;
presença da bactéria Escherichia coli; e
presença de algumas substâncias que podem causar problemas de saúde.
Uma análise a olho nu não permite que sejamos capazes de analisar a potabilidade da água. Isso se deve ao fato de que a água pode estar límpida, mas apresentar substâncias dissolvidas ou mesmo micro-organismos que não somos capazes de verificar a olho nu. É por isso que se recomenda sempre que só seja ingerida água devidamente tratada.
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Para que a água esteja em condições adequadas para consumo, é essencial que ela passe por uma série de processos que visem à retirada de partículas e micro-organismos que possam causar danos à nossa saúde. Esses processos ocorrem nas chamadas estações de tratamento de água (ETA). Um tratamento de água convencional inclui as seguintes etapas:
Coagulação e floculação: Inicialmente, realizam-se processos físicos e químicos que permitem que as partículas presentes na água se juntem e formem flocos maiores.
Decantação: Nessa etapa ocorre a separação dos flocos formados na água. Essa separação ocorre por meio da ação da gravidade.
Filtração: Por meio da utilização de unidades filtrantes, removem-se as partículas presentes na água.
Desinfecção: Nessa etapa, cloro ou outro agente desinfetante é colocado na água com a finalidade de eliminar agentes que possam causar doenças ao seres humanos.
Fluoretação: Adiciona-se flúor, o qual permite uma redução na incidência de cárie na população.
Se em sua região há tratamento de água, a água que sai de sua torneira já passou pelos processos de tratamento anteriormente citados e teoricamente está própria para o consumo. Entretanto, a recomendação é que não se faça a ingestão dessa água, uma vez que essa água pode se contaminar, por exemplo, nos reservatórios de nossas casas.
Daí a importância de se realizar periodicamente a limpeza desses reservatórios e de filtrar a água. Em locais em que não é fornecida a água tratada, é importante que a água seja filtrada e fervida. A fervura da água é importante para matar micro-organismos causadores de doença e consequentemente torná-la mais segura para o consumo.
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De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), 1 em cada 3 pessoas no planeta não possui acesso à água potável. Ainda de acordo com o Unicef e a OMS, cerca de 2,2 bilhões de pessoas em todo o mundo não têm serviços de água tratada.
De acordo com a Agência Senado,
“quase 35 milhões de pessoas no Brasil vivem sem água tratada e cerca de 100 milhões não têm acesso à coleta de esgoto, resultando em doenças que poderiam ser evitadas, e que podem levar à morte por contaminação.”
Isso significa que milhões de brasileiros estão sujeitos a adquirirem doenças que são veiculadas pela água, tais como giardíase, amebíase, hepatite A, cólera e tantas outras.
Como sabemos, a água é fundamental para a nossa sobrevivência, mas não basta ter acesso a ela. É fundamental que a água que chega à população seja própria para o consumo, caso contrário, a água que garante a nossa vida poderá ser responsável por doenças.
Assim sendo, é importante destacar que garantir o saneamento básico, incluindo-se o fornecimento de água potável, não é gasto, e sim investimento, uma vez que o gasto para tratar uma população doente é extremamente elevado.