Uso do pronome possessivo de terceira pessoa
Você sabia que o mau uso do pronome possessivo de terceira pessoa pode causar ambiguidade? Não? Ora, que tal clicar e conferir?
Pronome possessivo... Por certo, o assunto sobre o qual iremos tratar a partir de agora não representa para você algo assim tão inédito, não é verdade? Pois bem, se, porventura, alguma dúvida insistir em pairar por aí, saiba que, como o próprio nome já nos revela, “possessivo” é aquele pronome que expressa uma ideia de posse: meu, minha, seu, sua...
Mas, ainda falando sobre as noções primeiras que devemos abordar, cujo intuito é aprendermos de forma significativa, fazemos uma pergunta muito importante a você: Quando se depara com um texto, com um período, enfim, com toda e qualquer comunicação relacionada à modalidade escrita, o que primeiramente se espera?
Não sabemos se todos concordam conosco, mas o fator essencial se define pela clareza, pela precisão da mensagem, caso contrário, a comunicação se torna bastante prejudicada, concorda? Dessa forma, falando em falta de clareza, você já ouviu falar em ambiguidade?
Sim, ambiguidade. Ela, por sua vez, representa um dos principais fatores que contribuem de forma negativa para que não haja essa clareza, essa transparência nas mensagens que produzimos, sejam elas relacionadas à modalidade oral, sejam pertencentes à modalidade escrita.
Nesse sentido, iremos estabelecer um pouco mais de familiaridade sobre o uso correto do pronome possessivo de terceira pessoa, pois quando não procedemos assim, o emprego incorreto dele causa o que chamamos de ambiguidade.
O mau uso do pronome possessivo pode causar a ambiguidade
Assim, para que possamos entender claramente como esse fato se manifesta em termos práticos, que tal analisarmos o exemplo abaixo?
Assim que Marcos encontrou com Priscila, beijou sua mão, e assim se tornaram amigos para sempre.
Vamos ver se você é capaz de decifrar qual foi a mão que foi beijada? Seria a de Priscila ou a de Marcos?
Como você pôde perceber, esse sentido ambíguo, esse sentido duplo fez com que não conseguíssemos decifrar ao certo de quem se trata, e é por isso que uma solução aparece imediatamente para resolver esse “pequeno” impasse. Sabe qual?
Simples, fazendo uso de outros pronomes, que também são possessivos, representados por dele(s), dela(s), de você, do senhor, da senhora, entre outras expressões de tratamento.
Vamos então retificar o exemplo anterior, de modo a torná-lo mais claro?
Assim que Marcos encontrou com Priscila, beijou a mão dela, e assim se tornaram amigos para sempre.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras