Texto dissertativo-argumentativo
Você conhece as características do texto dissertativo-argumentativo? Se não, é só clicar que irá conferir algumas informações de grande importância!
Percebe-se que em muitos de nossos encontros, o aperfeiçoamento acerca dos aspectos que norteiam a língua e o aprimoramento acerca das habilidades requisitadas pela modalidade escrita da linguagem são conquistas que vêm se desenvolvendo a olhos vistos. Dessa forma, falar sobre o texto dissertativo, por certo não significa para você nenhuma novidade, haja vista o fato de que, enquanto usuário (a), já dispõe acerca de uma noção, mesmo que prévia, acerca dos muitos aspectos que nele predominam. Assim, atendendo ao propósito de recordá-los, mesmo porque não precisamos “ir muito longe” para verificar, pois basta acessarmos o texto “Dissertar: conceitos e características linguísticas”.
Assim, tendo-o como suporte, nesse nosso encontro de agora passaremos a conhecer um pouco mais sobre o texto dissertativo-argumentativo, cuja modalidade, apesar de não ser a única, ainda continua bastante requisitada nos concursos e vestibulares que existem por aí, razão pela qual você, o quanto antes, precisa se manter informado sobre as marcas tanto linguísticas quanto discursivas que perfazem esse tipo de texto.
O texto dissertativo-argumentativo se demarca pela exposição de ideias e opiniões do próprio emissor, baseadas em argumentos convincentes
Pois bem, como você sabe, qualquer que seja o texto, ele possui uma finalidade, uma intenção. Dessa forma, é exatamente partindo desses aspectos que existem estruturas predefinidas para se construir aquela diversidade de textos, os quais alguns deles você já até conhece. Em se tratando dos dissertativos-argumentativos, como bem retrata o próprio nome, neles se evidencia a exposição de opiniões acerca de um determinado assunto, cujo propósito, ao final, é fazer com que o interlocutor realmente acredite, dê credibilidade aos posicionamentos elencados.
Dada essa razão, o discurso, sobretudo em se tratando da linguagem utilizada, essa precisa estar clara, coerente e coesa, razão pala qual o conveniente é que se faça uso dos verbos na terceira pessoa do singular, mesmo porque cargas subjetivas são expressamente proibidas nessa modalidade. Quando se fala “proibida”, a princípio pode até parecer algo imposto, mas, voltando nosso olhar especificamente fazendo menção ao fato de convencer o “outo lado”, não há nada mais banalizado que lermos alguns trechos em que se manifestam expressões baseadas no senso comum, ou seja, sem o menor grau de informatividade ao leitor. Por isso, o recomendável é o uso dos verbos na terceira pessoa do singular, haja vista que tal procedimento confere maior credibilidade ao que se está dizendo, ao que se está afirmando.
Outro fator, de igual importância, revela-se pelo fato de a linguagem se encontrar adequada ao padrão formal da linguagem. Isso, porém, não significa dizer que o texto precisa se constituir de uma linguagem rebuscada, repleta de muitos formalismos, ao contrário, deve estar claro, preciso e objetivo, atendendo, portanto, aos propósitos demarcados por parte de quem o emite. Já não falando da estrutura que, como sabemos, deve obedecer a um padrão definido, constituído por uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras