Como é o centro da Terra?

Você já se perguntou sobre o centro da Terra? Durante muito tempo, os cientistas também não tinham muita ideia de como era a composição do ponto mais profundo do nosso planeta. Graças aos avanços científicos e à utilização de aparelhos e equipamentos específicos, hoje podemos ter uma melhor noção para responder a essa pergunta.

O centro da Terra é sólido. Isso mesmo, ele não é composto por magma como muitas pessoas imaginam, pois esse magma encontra-se apenas nas camadas do manto e do núcleo externo, ao passo que o núcleo interno, ou seja, o centro da Terra, apresenta uma estrutura diferente.

A composição do centro da Terra é uma liga formada predominantemente por níquel e ferro, sendo por isso chamada de NIFE. Essa camada é sólida por causa da pressão extrema empregada sobre ela, afinal, estamos falando da força exercida pelo peso de toda a massa terrestre! Além disso, essa pressão é tão forte e esmagadora que as temperaturas atingem incríveis 6000ºC, o equivalente ao calor presente na superfície do Sol!

É claro que, com essas condições, nenhum ser vivo ou equipamento desenvolvido pelo ser humano conseguiu chegar até lá. Na verdade, o máximo que se conseguiu perfurar, até hoje, foram cerca de 12000 metros, com alguns projetos em atividade para alcançar um pouco mais. O núcleo interno do nosso planeta, por sua vez, estende-se desde os 5150 km até os 6371 km de profundidade.

Então, como se sabe a composição interna do planeta?

Os estudos sobre as áreas mais profundas do planeta são realizados a partir de uma série de equipamentos integrados, com destaque para o sismógrafo, o mesmo que é empregado na medição dos terremotos. Esse aparelho é capaz de detectar as diferentes ondas que se propalam no interior da Terra e, a partir delas, especular qual é o material que se encontra nas camadas inferiores do planeta.

Além da utilização do sismógrafo, também são realizados estudos em lavas vulcânicas, rochas antigas e até mesmo sobre o magnetismo da Terra, que possui uma direta relação com a composição do núcleo interno.

Por Me. Rodolfo Alves Pena