Mimetismo
Mimetismo é uma estratégia adaptativa que se caracteriza por um organismo apresentar características que o confundem com seres de uma outra espécie.
O mimetismo pode ser resumido como uma estratégia adaptativa em que ocorre semelhança entre espécies diferentes. Isso acaba confundindo o observador, que pode ser, por exemplo, um predador. No mimetismo temos o organismo que imita, denominado mímico, e o organismo imitado, denominado modelo. Um exemplo de mimetismo ocorre entre a coral-verdadeira e a coral-falsa, sendo as duas espécies muito semelhantes fisicamente.
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Resumo sobre mimetismo
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O mimetismo ocorre quando um organismo de uma espécie é semelhante a outro de espécie diferente, o que os torna difíceis de serem diferenciados por um observador.
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O organismo imitado é chamado de modelo, enquanto o que imita é chamado de mímico.
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Existem dois tipos básicos de mimetismo: o mülleriano e o batesiano.
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Um exemplo clássico de mimetismo é observado entre a coral-verdadeira e a coral-falsa.
Mimetismo
O mimetismo é uma situação em que um organismo apresenta características que o tornam muito semelhante ao indivíduo de outra espécie. A semelhança entre eles é tanta que muitos observadores não conseguem distingui-los, o que ajuda, por exemplo, na proteção contra predadores. O organismo imitado é denominado modelo, enquanto aquele que o imita é chamado de mímico.
Tipos de mimetismo
O mimetismo pode ser classificado em:
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Mimetismo batesiano: uma espécie inofensiva e/ou palatável imita uma espécie que pode causar danos em outro organismo e/ou é impalatável. Nesse tipo de mimetismo, é importante que o modelo esteja em maior número que o mímico para que o predador consiga efetivamente reconhecer a espécie como nociva.
Se o mímico estiver em maior quantidade, o predador não conseguirá associar as características físicas daquele organismo com sua impalatabilidade, por exemplo. Além disso, o modelo e o mímico devem viver na mesma área, no mesmo período, para que o predador encare o mímico como um organismo que não deve ser incomodado.
As corais-falsas e corais-verdadeiras são um exemplo clássico de mimetismo batesiano. Predadores temem os dois tipos de serpentes, apesar de apenas a coral-verdadeira ser peçonhenta. Isso se deve ao fato de que o padrão de cores é tão parecido, que um predador não é capaz de diferenciá-las facilmente.
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Mimetismo mülleriano: duas ou mais espécies apresentam uma mesma característica que, devido a essa semelhança, as tornam protegidas. A proteção desse grupo se torna mais eficaz depois que o predador aprende que determinada característica lhe causa prejuízo. Diferentemente do mimetismo batesiano, a finalidade não é enganar o predador e sim fazer com que ele se lembre da qualidade perigosa ou desagradável que aquele organismo apresenta.
Como exemplo de mimetismo mülleriano, temos a lagarta Euchelia jacobaea. A espécie apresenta faixas amarelas e negras e emana secreções nauseantes. Vespas com o mesmo padrão de cores possuem gosto semelhante devido aos seus órgãos digestivos. Aves insetívoras, após contato com essa lagarta ou vespa, passam a evitar insetos que exibam o mesmo padrão de cores a fim de não experimentar novamente a sensação desagradável sentida ao ingeri-los.
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Mimetismo e camuflagem
Camuflagem e mimetismo são termos distintos usados para se referir a estratégias adaptativas que os organismos apresentam para se tornarem imperceptíveis, por exemplo, para os seus predadores.
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Camuflagem é uma estratégia em que o organismo se confunde com o meio em que está, apresentando, por exemplo, a mesma cor ou formato de alguma estrutura do ambiente.
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Mimetismo, por sua vez, é uma situação em que um organismo apresenta uma característica que o torna parecido com outra espécie.
Vale destacar, no entanto, que alguns autores consideram o mimetismo como uma técnica de ocultação, em que um organismo apresenta a aparência de outro ou possui características que o tornam imperceptível no meio. Nesse caso, a camuflagem seria um tipo de mimetismo.